REDAÇÃO OFICIAL II
ORIENTAÇÕES BÁSICAS SOBRE O ATO DE ESCREVER
Estilo
Tudo que o ser humano faz tem a marca de sua individualidade. Essa maneira pessoal de as
pessoas expressarem-se, dentro de uma determinada época, por meio da música, da literatura, da
pintura, da escultura é o que se chama estilo. Em relação ao ato de redigir, estilo é, portanto, a
maneira peculiar de cada escritor expressar os seus pensamentos.
Também nos textos oficiais pode-se identificar o estilo de cada pessoa. Convém respeitá-lo,
apenas requerendo do redator a observância das qualidades e características fundamentais da
redação oficial, já explicitadas nos tópicos anteriores.
Qualidades da harmonia e da polidez
As qualidades tradicionalmente conhecidas da expressão verbal — a clareza, a coesão, a
concisão, a correção gramatical, a harmonia, a polidez — adquirem proeminência indiscutível na
redação. A clareza, a coesão, a concisão e a correção gramatical já foram comentadas nos tópicos
anteriores; resta fazer breves observações a respeito da harmonia e da polidez.
Harmonia:
Uma mensagem é harmoniosa quando é elegante, ou seja, quando soa bem aos nossos
ouvidos. Muitos fatores prejudicam a harmonia na redação oficial, tais como:
a) a aliteração (repetição do mesmo fonema): Na certeza de que seria bem sucedido, o sucessor fez
a seguinte asserção: ... (aliteração do fonema);
b) a emenda de vogais (ou hiatismo): Obedeça à autoridade;
c) a cacofonia (encontro de sílabas em que a malícia descobre um novo termo com sentido torpe ou
ridículo) : Dê-me já aquela garrafa;
d) a rima: O diretor chamou, com muita dor, o assessor, dizendo-lhe que, embora reconhecendo ser
o mesmo trabalhador, não lhe poderia fazer esse favor;
e) a repetição excessiva de palavras: O presidente da nossa empresa é primo do presidente daquela
transportadora, sendo um presidente muito ativo;
f) o excesso de que: Solicitei-lhe que me remetesse o parecer que me prometera a fim de que eu
pudesse concluir a análise que me fora solicitada.
Polidez:
O texto polido revela civilidade, cortesia. A finalidade, especialmente nas correspondências
oficiais, é impressionar o destinatário de forma favorável, evitando frases grosseiras ou insultuosas,
expressando respeito sem rebaixamento próprio. Expressar consideração pelo outro, sem ao mesmo
tempo rebaixar-se, por vezes até compensa falhas nas outras qualidades fundamentais do texto
antes examinadas. Correspondência é contato humano e, como tal, deve ser pautada pelos mesmos
princípios de convivência pacífica da vida social.
Uso elegante de pronomes oblíquos
Os pronomes oblíquos (me, lhe, nos) substituem muito elegantemente os possessivos
(minha, sua) em frases como as seguintes:
O barulho perturba-me as idéias (em vez de: O barulho perturba as minhas idéias).
Ninguém lhe ouvia as propostas (em vez de: Ninguém ouvia as suas propostas).
A solução do problema nos tomou o dia (em vez de: A solução do problema tomou o nosso dia).
Uso (não aconselhável) de cacófatos, chavões e pleonasmos
Cacófato (ou cacofonia):
É o som desagradável, ou a palavra obscena, proveniente da união das sílabas finais de
uma palavra com as iniciais da seguinte:
Metalúrgica gaúcha espera crescer 40%. Eva e Adão. Ela trina muito bem. Uma prima minha. Dê-me
já.
Só haverá cacofonia quando a palavra produzida for torpe, obscena, ridícula. É infundado o
exagerado escrúpulo de quem diz haver cacófato em por cada, ela tinha, só linha. Citem-se, a
propósito, os dizeres de Rui Barbosa: “Se a idéia de ‘porta’, suscitada em ‘por tal’, irrita a
cacofatomania desses críticos... outras locuções
vernáculas têm de ser, como essa, refugadas”
Chavão:
É lugar comum, clichê. É o que se faz, se diz ou se escreve por costume. De tanto ser
repetido, o chavão perde a força original, envelhece o texto. Recorrer a eles poderá denotar falta de
imaginação, preguiça ou pobreza vocabular. Por isso, deve-se procurar evitá-los. Exemplos de
chavões:
a cada dia que passa hora da verdade
a olhos vistos inflação galopante
abrir com chave de ouro inserido no contexto
acertar os ponteiros mestre Aurélio (dicionário)
ao apagar das luzes obra faraônica
assolar o país óbvio ululante
astro-rei (sol) parece que foi ontem
baixar a guarda passar em brancas nuvens
cair como uma bomba perda irreparável
calor escaldante perder o bonde da história
crítica construtiva pomo da discórdia
depois de longo e tenebroso silêncio sepulcral inverno
singela homenagem dizer cobras e lagartos
tábua de salvação em sã consciência
vaias estrepitosas estar no fundo do poço
voltar à estaca zero
Pleonasmo:
Indica redundância de expressão, ou seja, repetição de uma mesma idéia, mediante palavras diferentes. Quando a repetição de idéia não traz nenhuma energia à expressão, o pleonasmo passa a ser vício, devendo, nesse caso, ser evitado. Exemplos de pleonasmos indesejáveis:
acabamento final expressamente proibido a razão é porque fato real a seu critério pessoal há anos atrás certeza absoluta meu amigo particular, comer com a boca multidão de pessoas, conviver junto. planejar antecipadamente, criação nova, relações bilaterais entre dois países, descer para baixo, sintomas indicativos,
destaque excepcional, subir para cima, elo de ligação, surpresa inesperada,
em duas metades iguais, todos foram unânimes,empréstimo temporário, ver com os olhos, encarar de frente.
Problemas na construção de frases
A clareza e a concisão na forma escrita são alcançadas principalmente pela construção adequada da frase. Alguns problemas mais freqüentemente encontrados na construção de frases dizem respeito à utilização do sujeito da oração como complemento, à ambigüidade da idéia expressa, à elaboração de falsos paralelismos e aos erros de comparação, conforme exemplificado a seguir.
Uso indevido do sujeito como complemento:
Sujeito é o ser de quem se fala ou que executa a ação enunciada na oração. Ele pode ter complemento, mas não ser complemento. Devem ser evitadas, portanto, construções como:
Errado: É tempo dos parlamentares votarem o projeto.
Certo: É tempo de os parlamentares votarem o projeto.
Errado: Antes desses requisitos serem cumpridos...
Certo: Antes de esses requisitos serem cumpridos...
Errado: Apesar da Assessoria ter informado em tempo...
Certo: Apesar de a Assessoria ter informado em tempo...
Ambigüidade:
Ambígua é a frase ou oração que pode ser tomada em mais de um sentido. Como a clareza é requisito básico de todo texto oficial, deve- se atentar para as construções que possam gerar equívocos de compreensão. A ambigüidade decorre, em geral, da dificuldade de identificar-se a que palavra se refere um pronome que possui mais de um antecedente na terceira pessoa. Outro tipo de ambigüidade decorre da dúvida sobre a que se refere a oração reduzida. Exemplos:
Ambíguo: O Chefe de Gabinete comunicou ao Diretor que ele seria exonerado. (Quem seria
exonerado? O Chefe de Gabinete? O Diretor?)
Claro: O Chefe de Gabinete comunicou a exoneração dele ao Diretor. (O Chefe de Gabinete foi exonerado.)
Claro: O Chefe de Gabinete comunicou ao Diretor a exoneração deste. (O Diretor foi exonerado.)
Ambíguo: O Deputado saudou o Presidente da República, em seu discurso, e solicitou sua intervenção no seu Estado, mas isso não o surpreendeu. (Discurso de quem? Estado de quem?
Quem não se surpreendeu?)
Claro: Em seu discurso, o Deputado saudou o Presidente da República. No ronunciamento, solicitou a intervenção federal em seu Estado, o que não surpreendeu o Presidente. (Discurso do Deputado. Estado do Deputado. O Presidente não se surpreendeu.)
Ambíguo: Sendo indisciplinado, o Chefe admoestou o funcionário. (Quem é ndisciplinado?)
Claro: O Chefe admoestou o funcionário por ser este indisciplinado.
Erros de paralelismo:
Uma das convenções estabelecidas na língua escrita consiste em apresentar idéias similares numa forma gramatical idêntica, o que se chama de paralelismo. Assim, incorre-se em erro ao conferir forma não paralela a elementos paralelos. Exemplos:
Errado: Pelo aviso circular recomendou-se às unidades economizar energia e que elaborassem planos de redução de despesas.
Certo: Pelo aviso circular, recomendou-se às unidades que economizassem energia e (que) elaborassem planos para redução de despesas.
Certo: Pelo aviso circular, recomendou-se às unidades economizar energia e elaborar planos para redução de despesas.
Errado: No discurso de posse, mostrou determinação, não ser inseguro, inteligência e ter ambição.
Certo: No discurso de posse, mostrou determinação, segurança, inteligência e ambição.
Certo: No discurso de posse, mostrou ser determinado e seguro, ter inteligência e ambição.
Errado: O novo procurador é jurista renomado, e que tem sólida formação acadêmica.
Certo: O novo procurador é jurista renomado e tem sólida formação acadêmica.
Certo: O novo procurador é jurista renomado, que tem sólida formação acadêmica.
Erros de comparação:
A omissão de certos termos ao se fazer uma comparação deve ser evitada ao redigir, pois
compromete a clareza do texto: nem sempre é possível identificar, pelo contexto, qual o termo
omitido. A ausência indevida de um termo pode impossibilitar o entendimento do sentido que se quer
dar a uma frase:
Errado: O salário de um professor é mais baixo do que um médico.
Certo: O salário de um professor é mais baixo do que o salário de um médico.
Certo: O salário de um professor é mais baixo do que o de um médico.
Errado: O alcance da Resolução é diferente da Portaria.
Certo: O alcance da Resolução é diferente do alcance da Portaria.
Certo: O alcance da Resolução é diferente do da Portaria.
Errado: A Secretaria de Educação dispõe de mais verbas do que as Secretarias do Governo.
Certo: A Secretaria de Educação dispõe de mais verbas do que as outras Secretarias do Governo.
Certo: A Secretaria de Educação dispõe de mais verbas do que as demais Secretarias do Governo.
Estilo
Tudo que o ser humano faz tem a marca de sua individualidade. Essa maneira pessoal de as
pessoas expressarem-se, dentro de uma determinada época, por meio da música, da literatura, da
pintura, da escultura é o que se chama estilo. Em relação ao ato de redigir, estilo é, portanto, a
maneira peculiar de cada escritor expressar os seus pensamentos.
Também nos textos oficiais pode-se identificar o estilo de cada pessoa. Convém respeitá-lo,
apenas requerendo do redator a observância das qualidades e características fundamentais da
redação oficial, já explicitadas nos tópicos anteriores.
Qualidades da harmonia e da polidez
As qualidades tradicionalmente conhecidas da expressão verbal — a clareza, a coesão, a
concisão, a correção gramatical, a harmonia, a polidez — adquirem proeminência indiscutível na
redação. A clareza, a coesão, a concisão e a correção gramatical já foram comentadas nos tópicos
anteriores; resta fazer breves observações a respeito da harmonia e da polidez.
Harmonia:
Uma mensagem é harmoniosa quando é elegante, ou seja, quando soa bem aos nossos
ouvidos. Muitos fatores prejudicam a harmonia na redação oficial, tais como:
a) a aliteração (repetição do mesmo fonema): Na certeza de que seria bem sucedido, o sucessor fez
a seguinte asserção: ... (aliteração do fonema);
b) a emenda de vogais (ou hiatismo): Obedeça à autoridade;
c) a cacofonia (encontro de sílabas em que a malícia descobre um novo termo com sentido torpe ou
ridículo) : Dê-me já aquela garrafa;
d) a rima: O diretor chamou, com muita dor, o assessor, dizendo-lhe que, embora reconhecendo ser
o mesmo trabalhador, não lhe poderia fazer esse favor;
e) a repetição excessiva de palavras: O presidente da nossa empresa é primo do presidente daquela
transportadora, sendo um presidente muito ativo;
f) o excesso de que: Solicitei-lhe que me remetesse o parecer que me prometera a fim de que eu
pudesse concluir a análise que me fora solicitada.
Polidez:
O texto polido revela civilidade, cortesia. A finalidade, especialmente nas correspondências
oficiais, é impressionar o destinatário de forma favorável, evitando frases grosseiras ou insultuosas,
expressando respeito sem rebaixamento próprio. Expressar consideração pelo outro, sem ao mesmo
tempo rebaixar-se, por vezes até compensa falhas nas outras qualidades fundamentais do texto
antes examinadas. Correspondência é contato humano e, como tal, deve ser pautada pelos mesmos
princípios de convivência pacífica da vida social.
Uso elegante de pronomes oblíquos
Os pronomes oblíquos (me, lhe, nos) substituem muito elegantemente os possessivos
(minha, sua) em frases como as seguintes:
O barulho perturba-me as idéias (em vez de: O barulho perturba as minhas idéias).
Ninguém lhe ouvia as propostas (em vez de: Ninguém ouvia as suas propostas).
A solução do problema nos tomou o dia (em vez de: A solução do problema tomou o nosso dia).
Uso (não aconselhável) de cacófatos, chavões e pleonasmos
Cacófato (ou cacofonia):
É o som desagradável, ou a palavra obscena, proveniente da união das sílabas finais de
uma palavra com as iniciais da seguinte:
Metalúrgica gaúcha espera crescer 40%. Eva e Adão. Ela trina muito bem. Uma prima minha. Dê-me
já.
Só haverá cacofonia quando a palavra produzida for torpe, obscena, ridícula. É infundado o
exagerado escrúpulo de quem diz haver cacófato em por cada, ela tinha, só linha. Citem-se, a
propósito, os dizeres de Rui Barbosa: “Se a idéia de ‘porta’, suscitada em ‘por tal’, irrita a
cacofatomania desses críticos... outras locuções
vernáculas têm de ser, como essa, refugadas”
Chavão:
É lugar comum, clichê. É o que se faz, se diz ou se escreve por costume. De tanto ser
repetido, o chavão perde a força original, envelhece o texto. Recorrer a eles poderá denotar falta de
imaginação, preguiça ou pobreza vocabular. Por isso, deve-se procurar evitá-los. Exemplos de
chavões:
a cada dia que passa hora da verdade
a olhos vistos inflação galopante
abrir com chave de ouro inserido no contexto
acertar os ponteiros mestre Aurélio (dicionário)
ao apagar das luzes obra faraônica
assolar o país óbvio ululante
astro-rei (sol) parece que foi ontem
baixar a guarda passar em brancas nuvens
cair como uma bomba perda irreparável
calor escaldante perder o bonde da história
crítica construtiva pomo da discórdia
depois de longo e tenebroso silêncio sepulcral inverno
singela homenagem dizer cobras e lagartos
tábua de salvação em sã consciência
vaias estrepitosas estar no fundo do poço
voltar à estaca zero
Pleonasmo:
Indica redundância de expressão, ou seja, repetição de uma mesma idéia, mediante palavras diferentes. Quando a repetição de idéia não traz nenhuma energia à expressão, o pleonasmo passa a ser vício, devendo, nesse caso, ser evitado. Exemplos de pleonasmos indesejáveis:
acabamento final expressamente proibido a razão é porque fato real a seu critério pessoal há anos atrás certeza absoluta meu amigo particular, comer com a boca multidão de pessoas, conviver junto. planejar antecipadamente, criação nova, relações bilaterais entre dois países, descer para baixo, sintomas indicativos,
destaque excepcional, subir para cima, elo de ligação, surpresa inesperada,
em duas metades iguais, todos foram unânimes,empréstimo temporário, ver com os olhos, encarar de frente.
Problemas na construção de frases
A clareza e a concisão na forma escrita são alcançadas principalmente pela construção adequada da frase. Alguns problemas mais freqüentemente encontrados na construção de frases dizem respeito à utilização do sujeito da oração como complemento, à ambigüidade da idéia expressa, à elaboração de falsos paralelismos e aos erros de comparação, conforme exemplificado a seguir.
Uso indevido do sujeito como complemento:
Sujeito é o ser de quem se fala ou que executa a ação enunciada na oração. Ele pode ter complemento, mas não ser complemento. Devem ser evitadas, portanto, construções como:
Errado: É tempo dos parlamentares votarem o projeto.
Certo: É tempo de os parlamentares votarem o projeto.
Errado: Antes desses requisitos serem cumpridos...
Certo: Antes de esses requisitos serem cumpridos...
Errado: Apesar da Assessoria ter informado em tempo...
Certo: Apesar de a Assessoria ter informado em tempo...
Ambigüidade:
Ambígua é a frase ou oração que pode ser tomada em mais de um sentido. Como a clareza é requisito básico de todo texto oficial, deve- se atentar para as construções que possam gerar equívocos de compreensão. A ambigüidade decorre, em geral, da dificuldade de identificar-se a que palavra se refere um pronome que possui mais de um antecedente na terceira pessoa. Outro tipo de ambigüidade decorre da dúvida sobre a que se refere a oração reduzida. Exemplos:
Ambíguo: O Chefe de Gabinete comunicou ao Diretor que ele seria exonerado. (Quem seria
exonerado? O Chefe de Gabinete? O Diretor?)
Claro: O Chefe de Gabinete comunicou a exoneração dele ao Diretor. (O Chefe de Gabinete foi exonerado.)
Claro: O Chefe de Gabinete comunicou ao Diretor a exoneração deste. (O Diretor foi exonerado.)
Ambíguo: O Deputado saudou o Presidente da República, em seu discurso, e solicitou sua intervenção no seu Estado, mas isso não o surpreendeu. (Discurso de quem? Estado de quem?
Quem não se surpreendeu?)
Claro: Em seu discurso, o Deputado saudou o Presidente da República. No ronunciamento, solicitou a intervenção federal em seu Estado, o que não surpreendeu o Presidente. (Discurso do Deputado. Estado do Deputado. O Presidente não se surpreendeu.)
Ambíguo: Sendo indisciplinado, o Chefe admoestou o funcionário. (Quem é ndisciplinado?)
Claro: O Chefe admoestou o funcionário por ser este indisciplinado.
Erros de paralelismo:
Uma das convenções estabelecidas na língua escrita consiste em apresentar idéias similares numa forma gramatical idêntica, o que se chama de paralelismo. Assim, incorre-se em erro ao conferir forma não paralela a elementos paralelos. Exemplos:
Errado: Pelo aviso circular recomendou-se às unidades economizar energia e que elaborassem planos de redução de despesas.
Certo: Pelo aviso circular, recomendou-se às unidades que economizassem energia e (que) elaborassem planos para redução de despesas.
Certo: Pelo aviso circular, recomendou-se às unidades economizar energia e elaborar planos para redução de despesas.
Errado: No discurso de posse, mostrou determinação, não ser inseguro, inteligência e ter ambição.
Certo: No discurso de posse, mostrou determinação, segurança, inteligência e ambição.
Certo: No discurso de posse, mostrou ser determinado e seguro, ter inteligência e ambição.
Errado: O novo procurador é jurista renomado, e que tem sólida formação acadêmica.
Certo: O novo procurador é jurista renomado e tem sólida formação acadêmica.
Certo: O novo procurador é jurista renomado, que tem sólida formação acadêmica.
Erros de comparação:
A omissão de certos termos ao se fazer uma comparação deve ser evitada ao redigir, pois
compromete a clareza do texto: nem sempre é possível identificar, pelo contexto, qual o termo
omitido. A ausência indevida de um termo pode impossibilitar o entendimento do sentido que se quer
dar a uma frase:
Errado: O salário de um professor é mais baixo do que um médico.
Certo: O salário de um professor é mais baixo do que o salário de um médico.
Certo: O salário de um professor é mais baixo do que o de um médico.
Errado: O alcance da Resolução é diferente da Portaria.
Certo: O alcance da Resolução é diferente do alcance da Portaria.
Certo: O alcance da Resolução é diferente do da Portaria.
Errado: A Secretaria de Educação dispõe de mais verbas do que as Secretarias do Governo.
Certo: A Secretaria de Educação dispõe de mais verbas do que as outras Secretarias do Governo.
Certo: A Secretaria de Educação dispõe de mais verbas do que as demais Secretarias do Governo.
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